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"Nos casamos, mas ele se comporta como se fosse meu filho"

  • Iara Policeno
  • 10 de fev. de 2017
  • 2 min de leitura

Imagine a seguinte situação: Vocês se conhecem, namoram e resolvem que vocês precisam dividir uma vida juntos. Preparam toda a estrutura para dividir uma casa: o lugar onde vão morar, móveis, uma cerimônia de casamento (ou não), comunicam a decisão de vocês para os familiares e tomam todas as atitudes que julgam necessárias para ter uma vida em comum. É chegado o grande dia. O dia em que vão finalmente ter a paz de vocês dentro do mesmo lar. Se passam alguns dias ou até semanas e e acaba todo ar de novidade, e a rotina, que pode ser nossa amiga ou vilã, (depende de como encaramos e a usamos) se instala em nossas vidas. E percebemos então alguns comportamentos parecem destoar desse novo estilo de vida: ele ou ela fica estranha, parece que algo não está batendo. Há uma certa dificuldade na comunicação e você percebe que é um comportamento regredido. Ele não está se comportando como uma pessoa tão responsável pelo lar quanto você. Começam as cobranças e os desentendimentos e a sensação que você tem é de ter um filho, não marido.

Mas você também tem uma alteração no comportamento: fica meio mãe, apesar de ele não ser o seu filho. Uma situação da vida que não nos preparamos para passar. E é estranho, Por que você não sabe ao certo quando isso Começou e quando vai terminar. Uma das explicações para este tipo de comportamento é que temos algum conteúdo preso na nossa infância em que temos a tendência de repetí-lo, caso encontremos um padrão, que muitas vezes está inconsciente ou seja não conseguimos ter uma percepção clara. É natural que a nossa vida em determinados momentos fiquei meio confusa e nebulosa, afinal de contas não estamos acostumados a ter uma preparação emocional para certas coisas da vida. Nossa sociedade pensa em "tudo": estudamos para ter bons empregos e sermos bem sucedidos mas ninguém nos prepara emocionalmente para enfrentar certas coisas da vida. Misturamos tudo, inclusive nossos papéis: antes éramos filhos, agora somos marido ou esposa e temos novas descobertas e responsabilidades com tudo isso. Na verdade aumentam nossas personas: Jung falava que a Persona é a face e social que o indivíduo apresenta ao mundo. Ou seja: no trabalho temos uma Persona, Como Nossos Pais temos outra Persona assim como no nosso relacionamento. O ideal é quando identificarmos isso deixarmos Claro que este não é nosso papel Enem do nosso companheiro. Às vezes temos que dar uma situada na pessoa para que ela volte para o seu eixo. Caso você se veja em um dos dois papéis é importante prestar atenção e caso não saiba como sair disso é importante procurar uma ajuda. Um bom profissional saberá identificar e conduzir junto com você na sessão, para que haja uma certa organização mental e vocês possam descobrir qual o papel de cada um neste relacionamento, colocando cada coisa no seu lugar. E caso você precisar de ajuda profissional nesse ou em outro sentido entre em contato comigo no e-mail: iarapsicanalista@gmail.com. Tem algum assunto que gostaria que fosse abordado aqui no blog? Mande para mim também! Beijos e bom final de semana!

 
 
 

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